Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 147
Filtrar
1.
Arq. gastroenterol ; 61: e23140, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533819

RESUMO

ABSTRACT Background: Inflammatory bowel diseases (IBD) have rising incidence and prevalence rates globally. In IBD, there are scarce stu­dies comparing differences between patients according to socioeconomic status. Our aim was to comparatively evaluate hospitalizations, use of biologics and rates of surgery in patients with IBD between public and private healthcare systems. Methods: Single-center retrospective cohort study in patients with IBD from a tertiary referral unit from Latin America, between 2015 and 2021. CD and UC patients were classified into two subgroups: public and private systems. Demographic characteristics, hospitalizations, need for surgery and biologics were compared. Results: A total of 500 patients were included, 322 with CD and 178 with UC. CD-related hospitalizations were frequently observed in both healthcare systems (76.28% in private and 67.46% in public). More than half of the patients had been submitted to one or more CD-related abdominal surgery, with no significant difference between the subgroups. Although there was no difference in the rates of use of biological therapy in CD subgroups, infliximab was more used in the public setting (57.69% vs 43.97%). There was no difference in UC-related hospitalizations between the subgroups (public 30.69% and private 37.66%) as well as the rates of colectomy (public: 16.83%, private: 19.48%). Biologics were prescribed almost twice as often in private as compared to public (45.45 vs 22.77%). Conclusion: There were no differences in the rates of hospitalization and abdominal surgery between the systems. In patients with UC, there was greater use of biological therapy in the private healthcare setting.


RESUMO Contexto: As doenças inflamatórias intestinais (DII) têm taxas crescentes de incidência e prevalência em todo o mundo. Na DII, são escassos os estudos comparando as diferenças entre os pacientes de acordo com o nível socioeconômico. Objetivo: Nosso objetivo foi avaliar comparativamente as hospitalizações, o uso de biológicos e as taxas de cirurgia em pacientes com DII entre os sistemas público e privado de saúde. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo unicêntrico em pacientes com DII de uma unidade terciária de referência da América Latina, entre 2015 e 2021. Os pacientes com DC (doença de Crohn) e retocolite ulcerativa foram classificados em dois subgrupos: sistema público e privado. Características demográficas, hospitalizações, necessidade de cirurgia e biológicos foram comparadas. Resultados: Foram inclusos 500 pacientes, sendo 322 com DC e 178 com retocolite ulcerativa. Internações por DC foram frequentes em ambos os sistemas de saúde (76,28% na rede privada e 67,46% na rede pública). Mais da metade dos pacientes havia sido submetida a uma ou mais cirurgias abdominais relacionadas à DC, sem diferença significativa entre os subgrupos. Embora não tenha havido diferença nas taxas de uso de terapia biológica nos subgrupos de DC, o infliximabe foi mais utilizado no ambiente público (57,69% vs 43,97%). Não houve diferença nas internações relacionadas a retocolite ulcerativa entre os subgrupos (público 30,69% e privado 37,66%) e nas taxas de colectomia (público: 16,83%, privado: 19,48%). Os biológicos foram prescritos quase duas vezes mais no privado do que no público (45,45 vs 22,77%). Conclusão: Não houve diferença nas taxas de internação hospitalar e de cirurgia abdominal entre os sistemas. Nos pacientes com retocolite ulcerativa, houve maior utilização da terapia biológica no setor privado de saúde.

2.
BrJP ; 6(3): 244-250, July-sept. 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520299

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Rheumatoid arthritis is an inflammatory, chronic and autoimmune disease that causes joint damage and can lead to physical disability. Patients with chronic and debilitating diseases such as arthritis need to adapt to the new reality. These changes may have less impact on patients with greater self-efficacy and resilience. Psychosocial factors influence the quality of life (QoL) of these patients, so the aim of this study was to assess resilience in this population and its relationship with pain, functional capacity and disease activity. METHODS: This is a cross-sectional study carried out with patients at a medical specialties clinic, using a sociodemographic, a clinical-laboratory, a health assessment, a disease activity score questionnaires and the Wagnild and Young Resilience Scale. The data was analyzed using Fisher's Exact, Chi-square, Student's t and ANOVA tests. RESULTS: 120 patients participated in the study, 89.2% female, mean age 56.9 ± 10.7 years. Pain was classified as severe by 40.8%, 65.8% had disease in remission and 50.8% had mild disability. The resilience of 49.2% was high. There was an association between lower resilience and: presence of painful joints (p=0.004) and greater pain intensity (p=0.014). There was a lower average of resilience (130.95) in participants with severe disability. CONCLUSION: Patients with less resilient rheumatoid arthritis had greater functional disability, painful joints and greater pain intensity. In addition, from the moment additional measures are adopted, such as educational actions and behavioral strategies, with an emphasis on resilience, which help in the control and clinical outcome of the disease, there will certainly be a positive impact on the quality of life of these patients.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica e autoimune, que acarreta lesão articular e pode ocasionar incapacidade física. Pacientes com doenças crônicas e debilitantes como a artrite necessitam se adaptar à nova realidade. Essas mudanças podem ser menos impactantes em pacientes com maior autoeficácia e resiliência. Os fatores psicossociais exercem influência na qualidade de vida (QV) desses pacientes, portanto o objetivo deste estudo foi avaliar a resiliência nessa população e sua relação com dor, capacidade funcional e atividade da doença. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada com pacientes de uma clínica de especialidades médicas, através dos questionários sociodemográfico, clínico-laboratorial, de avaliação da saúde, de escore da atividade da doença,e avaliação da saúde, de escore da atividade da doença, e da escala de Resiliência de Wagnild e Young. A análise dos dados foi feita através dos testes Exato de Fisher, Qui-quadrado, t de Student e ANOVA. RESULTADOS: Participaram do estudo 120 pacientes, sendo 89,2% do sexo feminino, com média de idade de 56,9±10,7 anos. A dor foi classificada como intensa por 40,8%; 65,8% dos pacientes estavam com doença em remissão e 50,8% com incapacidade leve. A resiliência de 49,2% foi elevada. Foi verificada uma associação entre menor resiliência e: presença de articulações dolorosas (p=0,004) e maior intensidade de dor (p=0,014). Foi verificada menor média de resiliência (130,95) nos participantes com incapacidade grave. CONCLUSÃO: Pacientes com artrite reumatoide menos resilientes apresentaram maior incapacidade funcional, articulações dolorosas e maior intensidade de dor. Além disso, a partir do momento em que se adota medidas adicionais, tais como ações educativas e estratégias comportamentais, com ênfase na resiliência, que auxiliem no controle e no desfecho clínico da doença, certamente haverá impacto positivo na QV dos pacientes.

3.
Rev. panam. salud pública ; 47: e148, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1522117

RESUMO

ABSTRACT Storytelling can enhance stakeholder engagement and support the implementation of the World Health Organization and Pan American Health Organization's (PAHO) Global Initiative for Childhood Cancer, which aims to improve care globally for children with cancer. The Initiative aligns with the United Nations Sustainable Development Goals, addressing health, education, inequalities and international collaboration. This report describes the design and implementation of a workshop that used storytelling through film to encourage stakeholders in national cancer control plans to engage with the Initiative in its focal countries in Central America, the Dominican Republic and Haiti. A six-step process was used to develop the virtual workshop hosted by PAHO: (i) define the audience; (ii) define the goals of storytelling; (iii) build an appropriate storyline, including choosing a platform and content, and addressing group dynamics and the length of the film; (iv) guide the workshop's design and implementation with current theoretical frameworks, including the Socioecological Model of Health and the Theory of Change; (v) design interactive group exercises; and (vi) disseminate workshop results. The skills-building component of the day-long workshop included 80 representatives from eight countries in the Region of the Americas, with participants representing pediatric oncology, hospital administration, ministries of health, nonprofit foundations, the scientific community and public health organizations. Outputs from the workshop included (i) a summary report, (ii) an empathy word cloud with live reactions from participants, (iii) qualitative responses (i.e. quotes from participants), (iv) stakeholders' analyses and (v) a prioritization matrix for country-level strategic activities that could be undertaken to strengthen health systems when caring for children with cancer. The workshop used storytelling through film to try to reduce health inequalities and have a regional impact. Combining art, public health and medicine, the workshop created positive change by sharing real-life experiences. Commitment was fostered among stakeholders through their engagement with the workshop, which aimed to increase their awareness of the need and advocacy to improve health systems and enhance access to health care for this vulnerable population.


resumen está disponible en el texto completo


RESUMO A narração de histórias pode aumentar o envolvimento das partes interessadas e apoiar a implementação da Iniciativa Global para o Câncer Infantil da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que visa a melhorar o atendimento a crianças com câncer em âmbito mundial. A Iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, abordando saúde, educação, desigualdades e colaboração internacional. Este relatório descreve a elaboração e implementação de uma oficina que usou histórias narradas por meio de filmes para incentivar as partes interessadas nos planos nacionais de controle do câncer a se envolverem na Iniciativa em países focais na América Central, além da República Dominicana e do Haiti. Um processo em seis etapas foi usado para desenvolver a oficina virtual organizada pela OPAS: a) definir o público; b) definir os objetivos da narrativa; c) construir um enredo apropriado, com consideração para a escolha de plataforma e do conteúdo, a dinâmica do grupo e a duração do filme; d) orientar a elaboração e implementação da oficina no âmbito de marcos teóricos atuais, como o Modelo Socioecológico de Saúde e a Teoria da Mudança; e) preparar exercícios interativos em grupo; e f) disseminar os resultados da oficina. O componente de desenvolvimento de habilidades da oficina de um dia incluiu 80 representantes de oito países da Região das Américas, com participantes representando oncologia pediátrica, administração hospitalar, ministérios da saúde, fundações sem fins lucrativos, a comunidade científica e organizações de saúde pública. Os resultados da oficina incluíram: a) um relatório resumido; b) uma nuvem de palavras de empatia com reações ao vivo dos participantes; c) respostas qualitativas (ou seja, falas dos participantes); d) análises das partes interessadas; e e) uma matriz de priorização para atividades estratégicas nacionais que poderiam ser realizadas para fortalecer os sistemas de saúde no cuidado de crianças com câncer. A oficina usou histórias narradas por meio de filmes para tentar reduzir as desigualdades de saúde e alcançar um impacto regional. Combinando arte, saúde pública e medicina, a oficina criou uma mudança positiva por meio do compartilhamento de experiências da vida real. A participação na oficina, cujo objetivo era aumentar a conscientização sobre a necessidade de pleitear melhorias nos sistemas de saúde e no acesso à atenção à saúde para essa população vulnerável, fomentou o compromisso entre as partes interessadas.

4.
Physis (Rio J.) ; 33: e33007, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1431070

RESUMO

Resumo Neste artigo, analisamos o distanciamento social, principal ação preventiva na pandemia de Covid-19, como fenômeno que ultrapassa sua demarcação como medida sanitária, revelando-se como experiência humana desdobrada em sofrimentos psíquicos diversos, desafiando sob muitas formas o campo da saúde mental. Situamos essa problemática no cenário brasileiro, periférico no capitalismo globalizado, contextualizado na hipermodernidade, no qual sobressai o modo de vida urbano, marcado por desigualdades e produtor de vulnerabilidades que se evidenciam no combate à pandemia, expressandose em sofrimentos e transtornos que desafiam o campo da saúde mental coletiva. Apontamos reflexões e subsídios para a ampliação desse campo, sob uma perspectiva crítica e complexa, concernentes à produção de conhecimentos e do cuidado, focalizando a urbanidade como dimensão analítica central na compreensão do distanciamento. Ilustramos com alguns desafios e também possibilidades de reinvenção em saúde mental, no contexto da pandemia de Covid-19, focalizando tanto ações voltadas à esfera coletiva, em escala macro, na rede pública de saúde, como nos encontros constitutivos do processo de cuidado, buscando subsidiar uma clínica ampliada nesse contexto.


Abstract In this article, we examine social distancing, the main preventive action in the Covid-19 pandemic, as a phenomenon that goes beyond its demarcation as a health measure, revealing itself as a human experience unfolded in various psychological sufferings, challenging the field of Mental Health in many ways. The analysis places this subject in the Brazilian scenario, peripheral in globalized capitalism, contextualized in hypermodernity, in which the urban way of life, stands out, marked by inequalities and vulnerabilities that are evident in the fight against the pandemic, expressing itself in suffering and disorders that challenge the field collective mental health. We point out reflections and subsidies for the expansion of this field, from a critical and complex perspective, concerning the production of knowledge and care practices, focusing on urbanity as a central analytical dimension in the understanding of social distancing. We illustrate with some challenges and possibilities of reinventing mental health, in the context of the Covid-19 pandemic, focusing both on actions aimed at the collective sphere, on a macro scale, in the public health network, as well as in the constitutive meetings of the care process, seeking subsidize an expanded clinic in this context.


Assuntos
Humanos , Isolamento Social , Saúde Mental , Área Urbana , Angústia Psicológica , COVID-19 , Acontecimentos que Mudam a Vida , Sistema Único de Saúde , Brasil , Sistemas de Saúde , Pós-Modernismo , Distanciamento Físico
5.
Rev. panam. salud pública ; 47: e74, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450290

RESUMO

ABSTRACT Objectives. To assess the accumulated knowledge of the effects of public health emergencies of international concern on disease control and local health systems, and contribute to a better understanding of their effects on health programs and systems. Methods. This was a systematic review of published and gray literature (in English, Portuguese, or Spanish). Electronic databases (BVS/LILACS, PubMed, and SciELO) and Google Scholar were searched. Search terms were: COVID-19 OR H1N1 OR Ebola OR Zika OR poliomyelitis AND (outbreaks OR epidemics) AND (public health systems OR public health surveillance). Results. A total of 3 508 studies were retrieved, of which 31 met the inclusion criteria. The studies addressed the effects of the emergencies on: communicable diseases notification systems; malaria, HIV/AIDS, tuberculosis, poliomyelitis, and malaria surveillance, control, and treatment; microcephaly; dengue; and vaccinations. The populations affected by the emergencies experienced reduced health services, which included fewer health visits, failures in the diagnostic chain, decrease in vaccination, and increased incidence or underreporting of notifiable diseases. Conclusions. Socioeconomic inequity is a determinant of the effects of public health emergencies of international concern within affected populations. The diversion of resources and attention from health authorities disproportionately affects vulnerable populations and can lead, over time, to a weakening of health systems. The analysis of the effects of public health emergencies is important for the development of new protocols that can better respond to future crises.


RESUMEN Objetivos. Evaluar el conocimiento acumulado acerca de los efectos de las emergencias de salud pública de importancia internacional en el control de enfermedades y en los sistemas de salud locales, y contribuir a una mejor comprensión de estos efectos en los programas y sistemas de salud. Métodos. Se hizo una revisión sistemática de bibliografía gris y publicada (en español, inglés o portugués) para la que se realizaron búsquedas en bases de datos electrónicas (BVS/LILACS, PubMed y SciELO) y en Google Scholar. Los términos de búsqueda fueron: COVID-19 OR H1N1 OR Ebola OR Zika OR poliomyelitis AND (Outbreaks OR epidemics) AND (public health systems OR public health surveillance). Resultados. Se encontraron 3 508 estudios, de los cuales 31 cumplieron los criterios de inclusión. En los estudios se abordaban los efectos de las emergencias en: los sistemas de notificación de enfermedades transmisibles; la vigilancia, el control y el tratamiento de la malaria, el VIH/sida, la tuberculosis y la poliomielitis; la microcefalia; el dengue; y las vacunas. Las poblaciones afectadas por las emergencias experimentaron una reducción de los servicios de salud, incluida una reducción de las consultas de salud, errores en la cadena de diagnóstico, una disminución de la vacunación y el aumento de la incidencia o subnotificación de enfermedades de notificación obligatoria. Conclusiones. La inequidad socioeconómica es un determinante de los efectos de las emergencias de salud pública de importancia internacional en los grupos poblacionales afectados. El desvío de recursos y atención de las autoridades de salud afecta desproporcionadamente a los grupos vulnerables y puede suponer, con el tiempo, un debilitamiento de los sistemas de salud. El análisis de los efectos de las emergencias de salud pública es crucial para la elaboración de nuevos protocolos que puedan mejorar la respuesta ante futuras crisis.


RESUMO Objetivos. Avaliar o conhecimento acumulado sobre os efeitos das emergências de saúde pública de importância internacional no controle de doenças e nos sistemas de saúde locais e contribuir para uma melhor compreensão desses efeitos sobre os programas e sistemas de saúde. Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura branca e cinzenta (em inglês, português ou espanhol) realizada por meio de pesquisas nos bancos de dados eletrônicos BVS/LILACS, PubMed e SciELO e no Google Scholar. Foram utilizados os seguintes termos de busca: COVID-19 OR H1N1 OR Ebola OR Zika OR poliomyelitis AND (outbreaks OR epidemics) AND (public health systems OR public health surveillance). Resultados. Foi identificado um total de 3 508 estudos, dos quais 31 preencheram os critérios de inclusão. Os estudos abordavam os efeitos das emergências sobre: sistemas de notificação de doenças transmissíveis; vigilância, controle e tratamento de HIV/AIDS, tuberculose, poliomielite e malária; microcefalia; dengue; e vacinações. As populações afetadas pelas emergências enfrentaram uma redução nos serviços de saúde, como menos consultas médicas, problemas na cadeia de diagnóstico, diminuição da vacinação e maior incidência ou subnotificação de doenças de notificação compulsória. Conclusões. A desigualdade socioeconômica é um fator determinante dos efeitos das emergências de saúde pública de importância internacional nas populações afetadas. O desvio dos recursos e da atenção das autoridades sanitárias afeta desproporcionalmente as populações vulneráveis e pode levar, com o passar do tempo, a um enfraquecimento dos sistemas de saúde. A análise dos efeitos das emergências de saúde pública é importante para a elaboração de novos protocolos que possam enfrentar melhor futuras crises.

6.
Rev. panam. salud pública ; 47: e88, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450312

RESUMO

RESUMO Objetivo. Identificar correlações entre a covid-19, características demográficas e socioeconômicas e capacidade dos sistemas de saúde latino-americanos para resposta a emergências sanitárias. Método. Realizou-se um estudo ecológico, utilizando dados secundários de 20 países latino-americanos relativos a incidência, mortalidade, testagem e cobertura vacinal para covid-19 no período de 2020 a 2021, assim como informações demográficas e socioeconômicas. A preparação dos países para responder a emergências sanitárias foi explorada a partir do Relatório Anual de Autoavaliação dos Estados Partes da Organização Mundial da Saúde de 2019 sobre a implementação do Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Realizaramse análises estatísticas por meio do teste de correlação de Spearman (rho). Resultados. Observou-se correlação positiva alta do produto interno bruto per capita e do índice de desenvolvimento humano com incidência de covid-19, testagem e cobertura vacinal; e entre proporção da população idosa e cobertura vacinal. Não foram identificadas correlações entre os indicadores da covid-19 e as capacidades prévias de implementação do RSI. Conclusões. A ausência de correlação entre indicadores relativos à covid-19 e a capacidade de implementação do RSI pode estar relacionada a limites dos indicadores utilizados ou da ferramenta de acompanhamento do RSI como instrumento indutor da preparação dos países para enfrentamento de emergências sanitárias. Os resultados sugerem a importância de condicionantes estruturais e a necessidade de estudos longitudinais, comparativos e qualitativos para compreender os fatores que influenciaram a resposta dos países à covid-19.


ABSTRACT Objective. To identify correlations between COVID-19, demographic and socioeconomic characteristics, and the capacity of Latin American health systems to respond to health emergencies. Method. An ecological study was performed using secondary data from 20 Latin American countries regarding incidence, mortality, testing and vaccination coverage for covid-19 from 2020 to 2021 as well as demographic and socioeconomic indicators. The preparedness of countries to respond to health emergencies was explored based on the 2019 State Party Self-Assessment Annual Report on the implementation of the International Health Regulations (IHR). Statistical analyses were performed using the Spearman correlation test (rho). Results. A high positive correlation was noted between gross domestic product per capita and the human development index with the incidence of COVID-19, testing, and vaccination coverage; and between the proportion of elderly population and vaccination coverage. No correlations were identified between the covid-19 indicators and previous IHR implementation capacities. Conclusions. The lack of correlation between indicators related to COVID-19 and the ability to implement the IHR may reflect limitations of the indicators used or of the IHR monitoring tool as an instrument that induces the preparedness of countries to face health emergencies. The results suggest the importance of structural conditioning factors and the need for longitudinal, comparative, and qualitative studies to understand the factors that influenced the response of countries to COVID-19.


RESUMEN Objetivo. Determinar las posibles correlaciones entre la COVID-19, las características demográficas y socioeconómicas, y la capacidad de los sistemas de salud latinoamericanos para responder a emergencias de salud. Método. Se realizó un estudio ecológico con datos secundarios de 20 países latinoamericanos sobre la incidencia, la mortalidad, las pruebas y la cobertura de vacunación relativas a la COVID-19 en el período 2020-2021, y con información demográfica y socioeconómica. Se exploró la preparación de los países para responder a emergencias de salud a partir del Informe Anual de Autoevaluación de los Estados Miembros de la Organización Mundial de la Salud del 2019 sobre la implementación del Reglamento Sanitario Internacional (RSI). Los análisis estadísticos se realizaron con la prueba de correlación (ro) de Spearman. Resultados. Se observó una alta correlación positiva del producto interno bruto per cápita y del índice de desarrollo humano con la incidencia, las pruebas y la cobertura de vacunación respecto a la COVID-19, así como de la proporción de personas mayores en la población con la cobertura de vacunación. No se observó ninguna correlación entre los indicadores de COVID-19 y la capacidad previa de implementación del RSI. Conclusiones. La falta de correlación entre los indicadores relativos a la COVID-19 y la capacidad de implementación del RSI puede deberse a limitaciones de los indicadores utilizados o del mecanismo de seguimiento del RSI como instrumento inductor de la preparación de los países para enfrentar emergencias de salud. Los resultados sugieren la importancia de los factores condicionantes estructurales y la necesidad de realizar estudios longitudinales, comparativos y cualitativos para determinar los factores que influyeron en la respuesta de los países a la COVID-19.

7.
Rev. baiana saúde pública ; 46(4): 82-103, 20221231.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425139

RESUMO

O objetivo deste artigo é compreender a percepção dos gestores municipais de saúde sobre as condições de financiamento do Sistema Único de Saúde na região oeste catarinense. Trata-se de um estudo de caso quanti-qualitativo, descritivo. Participaram gestores municipais de saúde que integravam a Comissão Intergestores Regional. A coleta de dados ocorreu por entrevista semiestruturada e com dados do Sistema de Informação de Orçamento Público em Saúde. As entrevistas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo, que resultou em duas ideias centrais: transferências intergovernamentais e planejamento e gestão de recursos municipais de saúde. Evidenciam-se as competências e esforços dos gestores municipais frente ao financiamento do Sistema Único de Saúde, as dificuldades de cooperação regional, o excesso de condicionalidades para uso dos recursos, indicando a necessidade de revisão dos instrumentos indutores da política de saúde, a necessidade de maior comprometimento financeiro do Governo Federal, e o fortalecimento de instâncias com atuação potencializadora de coordenação e cooperação dos entes federados na operacionalização das políticas. Nota-se a falta de espaço fiscal para aplicação de recursos que contribuam para a retomada da atividade econômica e uma nova agenda de financiamento. As principais dificuldades estão relacionadas ao excesso de condicionalidades e à desconsideração das necessidades da região no empenho de recursos públicos.


This study sought to understand the perception of municipal health managers on Unified Health System financing in western Santa Catarina, Brazil. A quantitative and qualitative descriptive case study was conducted with municipal health managers who made up the Regional Interagency Committee. Data were collected by semi-structured interviews and from the Public Health Budget Information System. The interviews were analyzed using the Discourse of the Collective Subject, which resulted in two central ideas: intergovernmental transfers and municipal health resources planning and management. Results highlight municipal managers' skills and efforts regarding Unified Health System funding, the difficulties of regional cooperation, and the excessive conditions for the use of resources. This points to the need to review health policy instruments, the need for greater financial commitment by the federal government, and strengthening bodies that may enhance coordination and cooperation between states in operationalizing policies. There is a lack of fiscal space for resource application that contributes to the resumption of economic activity and a new funding agenda. The main difficulties are related to excessive conditions and the disregard towards the needs of the region regarding public resources allocation.


El objetivo de este estudio es comprender la percepción de los gestores municipales de salud sobre las condiciones de financiación del Sistema Único de Salud (SUS) en la región oeste de Santa Catarina (Brasil). Se trata de un estudio de caso descriptivo cuantitativo y cualitativo. Participaron los gestores municipales de salud que formaron parte de la Comisión Interinstitucional Regional. La recolección de datos ocurrió por entrevistas semiestructuradas y con datos del Sistema de Información del Presupuesto de Salud Pública. Para el análisis de las entrevistas se utilizó el método del Discurso del Sujeto Colectivo, lo que resultó en dos ideas centrales: las transferencias intergubernamentales y la planificación y gestión de los recursos sanitarios municipales. Se evidencian las habilidades y esfuerzos de los gestores municipales con relación al financiamiento del SUS, las dificultades de la cooperación regional, el exceso de condicionalidades para el uso de los recursos, lo que indica la necesidad de revisar los instrumentos que inducen la política de salud, la necesidad de mayor compromiso financiero del gobierno federal, y el fortalecimiento de instancias con acción potenciadora de coordinación y cooperación de las entidades federativas en la puesta en operación de las políticas. Falta espacio fiscal para aplicar los recursos que contribuyan a la reanudación de la actividad económica y una nueva agenda de financiamiento. Las principales dificultades están relacionadas con el exceso de condicionalidades y el desconocimiento de las necesidades de la región en el compromiso de los recursos públicos.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Gestão em Saúde , Financiamento dos Sistemas de Saúde , Política de Saúde
8.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 2978, 20220304.
Artigo em Espanhol | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1380395

RESUMO

A pandemia de COVID-19 causou uma mudança imprevista no mundo; expôs, como nunca antes, a desigualdade, a injustiça distributiva e as falácias dos modelos econômicos que dominaram as últimas décadas. Ao mesmo tempo, abriu-se uma janela de oportunidade para avançar em direção a mudanças profundas nos sistemas de saúde. É nesse quadro que, com base na visão da Prevenção Quaternária, propomos os princípios norteadores do que consideramos a transformação necessária no sistema de saúde para que essa mudança não seja mais do mesmo. Na América do Sul temos uma oportunidade única para essa tarefa, mas para isso devemos "nos livrar" da colonialidade, devemos ousar fundar um novo acordo social que privilegie a vida, as pessoas e uma distribuição mais equitativa da riqueza, e que deixe para trás o neoliberalismo, o racismo e o machismo que são parte constitutiva e indissociável do modelo atual.


The COVID 19 pandemic has caused an unforeseen change in the world, it has exposed, as never before, inequity, distributive injustice, and the fallacies of economic models that have dominated the last decades. At the same time, a window of opportunity has opened to move toward profound changes in health systems. It is within this framework that, from the vision of Quaternary Prevention, we propose the guiding principles of what we consider should be the change in the health system so that this change is not more of the same. There is a unique opportunity for this task in South America, provided one must "get rid" of coloniality, we must dare to found a new social agreement that privileges life, people, a more equitable distribution of wealth and leave behind neoliberalism, racism, and sexism that are a constitutive and inseparable part of the current model.


La pandemia de COVID 19 ha provocado un cambio imprevisto en el mundo, ha dejado expuesta, como nunca, la inequidad, injusticia distributiva y las falacias de modelos económicos que han hegemonizado las últimas décadas. Al mismo tiempo se ha abierto una ventana de oportunidad para avanzar hacia cambios profundos de los sistemas sanitarios. Es en este marco que, desde la visión de la Prevención Cuaternaria, proponemos los principios rectores de lo que consideramos debe ser el cambio en el sistema de salud para que este cambio no sea más de lo mismo. En Sudamérica tenemos una oportunidad única para este cometido, pero para ello debemos "desprendernos" de la colonialidad, debemos atrevernos a fundar un nuevo acuerdo social que privilegie la vida, las personas, una distribución más equitativa de la riqueza y dejar atrás el neoliberalismo, el racismo y el machismo que son parte constitutiva e inseparable del modelo actual.


Assuntos
Sistemas de Saúde , Prevenção Quaternária , Política de Saúde
9.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1368253

RESUMO

RESUMO: Introdução: apesar de ser o país de maior média de idade no mundo, o Japão tem se destacado no combate à pandemia da COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) ao apresentar reduzidas taxas de contaminação pelo vírus e de mortalidade. Objetivo: discutir acerca das estratégias em saúde adotadas pelo Japão diante da pandemia da doença da COVID-19, bem como avaliar os dados sobre contaminação e mortalidade japoneses em comparação com os outros quatro países com maior média de idade do mundo (Itália, Alemanha, Portugal e Espanha) e o Brasil. Metodologia: para avaliação das estratégias em saúde japonesas foi realizada busca nas bases de dados: PubMed, Cochrane e Scielo, utilizando-se combinação dos termos "Japão", "covid", "coronavirus" e "sistemas de saúde", nos idiomas Inglês, Espanhol e Português. Os dados de infecção da COVID-19 foram extraídos do site Our World in Data, correspondendo ao período de 25 de janeiro de 2020 a 30 de julho de 2020. Resultados: dentre as medidas adotadas pelo país no enfrentamento à pandemia, destacam-se o diagnóstico e resposta precoces à infecção, o rastreamento de contatos, o diagnóstico precoce e disponibilidade de cuidados intensivos para pacientes graves e estímulo a medidas comportamentais de distanciamento. Dentre os países analisados, o Japão apresenta as menores taxas de contaminação e mortalidade em termos absolutos pela COVID-19. Conclusões: medidas de distanciamento social, diagnóstico e tratamento precoces parecem ter contribuído para o sucesso no combate à COVID-19 no Japão. No período estudado, em milhão de habitantes, o Japão teve 6,13 casos de Covid, enquanto o Brasil apresentou 218,26 casos. Já no número de mortes confirmadas pela doença, o primeiro teve uma taxa de 0,23 enquanto o segundo de 5,16 casos por milhão de habitantes. É possível, a partir do conhecimento dessas medidas, buscar mecanismos semelhantes ao traçar políticas de saúde no enfrentamento de pandemias em outros países. (AU)


ABSTRAC: Introduction: despite being the country with the highest average age globally, Japan has stood out in the fight against the COVID-19 (Coronavirus Disease 2019) pandemic by presenting low contamination rates by the virus and mortality. Objective: we aim to discuss the health strategies adopted by Japan in the face of the COVID-19 disease pandemic, as well as to evaluate data on Japanese contamination and mortality compared to the other four countries with the highest average age in the world (Italy, Germany, Portugal and Spain) and Brazil. Methodology: the search was carried out to evaluate Japanese health strategies by using the following databases: PubMed, Cochrane, and Scielo using a combination of the terms "Japan", "covid", "coronavirus" and "health systems" in English, Spanish and Portuguese. The COVID-19 infection data was extracted from the Our World in Data website, from January 25, 2020, to July 30, 2020. Results: Among the measures adopted by the country to face the pandemic, the early diagnosis and response to infection, contact tracing, early diagnosis and availability of intensive care for critically ill patients, and encouraging behavioral distancing measures stand out. Among the countries analyzed, Japan has the lowest rates of contamination and mortality in absolute terms by COVID-19. Conclusions: social distancing measures, early diagnosis, and treatment seem to have contributed to the success in combating COVID-19 in Japan. In the studied period, in a million inhabitants, Japan had 6.13 cases of covid while Brazil had 218.26 cases. As for the number of deaths confirmed by the disease, the first had a rate of 0.23 while the second had 5.16 cases per million inhabitants. Based on the knowledge of these measures, it is possible to seek similar mechanisms when designing health policies to face pandemics in other countries.(AU)


Assuntos
Qualidade da Assistência à Saúde , Sistemas de Saúde/tendências , Estratégias de Saúde , Diagnóstico Precoce , Distanciamento Físico , Teste para COVID-19 , COVID-19/prevenção & controle , Política de Saúde , Japão , Povo Asiático
10.
Brasília; Ipea;CONASS;OPAS; 2022. 320 p.
Monografia em Português | LILACS, CONASS, CNS-BR | ID: biblio-1538273

RESUMO

Após a fase aguda da pandemia de covid-19, que originou uma crise sanitária mundial, matando aproximadamente 700 mil pessoas no Brasil, parece importante refletir sobre a necessidade de se aumentar os recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Criado na Constituição federal de 1988, o SUS sofreu desde seu nascedouro com o esvaziamento do orçamento da seguridade social e o subfinanciamento das ações e serviços públicos de saúde. A partir de 2016, após a queda da presidente Dilma Rousseff, essa situação se agravou, provocando, entre outros, um processo de desfinanciamento do SUS, no contexto do aumento da pobreza e da desigualdade. Neste cenário, a 'eficiência' aparece como panaceia administrativa, a qual, em nosso caso, acaba servindo para reforçar a ideia de que os problemas do SUS resultam da falsa dicotomia entre financiamento e gestão ­ quando é plausível admitir, que boa parte de seus problemas de gestão, tenham decorrido em razão de um quadro de restrição orçamentária.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde , Administração em Saúde , Gastos Públicos com Saúde
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.2): e00239421, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1394209

RESUMO

O estudo descreve o histórico da legislação, analisa a trajetória e dimensiona o capital estrangeiro no sistema de saúde no Brasil. A Lei Orgânica da Saúde restringiu a participação do capital estrangeiro, legislações setoriais permitiram o posterior ingresso na assistência médica suplementar e, em 2015, uma nova lei promoveu a abertura irrestrita, inclusive em hospitais e serviços de saúde. O estudo analisou documentos, legislação e dados de bases secundárias públicas ou obtidos via Lei de Acesso à Informação. Foram considerados investimentos diretos e atos de fusões e aquisições no setor privado da saúde. Foram identificadas cinco fases: ordenamento inaugural, expansão regulada, restrição legal, liberação setorizada e abertura ampliada. De 2016 a 2020, ingressaram no país quase dez vezes mais recursos estrangeiros em serviços de saúde que no quinquênio anterior. Foram identificadas 13 empresas ou fundos, a maioria originária dos Estados Unidos. Normas que permitiram a abertura do capital estrangeiro foram antecedidas por lobbies empresariais e interações público-privadas que podem afetar a qualidade das políticas públicas e a integridade do processo legislativo. O capital aportado busca empresas já constituídas e mais rentáveis, em diversos segmentos de atividade. O ingresso ocorre em redes assistenciais privadas não universais, que atendem clientelas específicas, concentradas geograficamente. Conclui-se que o capital estrangeiro, elemento do processo de financeirização da saúde, se expressa como possível vetor da ampliação de desigualdades de acesso da população aos serviços de saúde e como um obstáculo adicional à consolidação do Sistema Único de Saúde.


The study describes the history of legislation, analyzes the trajectory and the amount of foreign capital in the Brazilian health system. The Organic Health Law restricted the participation of foreign capital; sectoral legislation, however, allowed its subsequent entry into supplementary medical care and, in 2015, a new law promoted unrestricted openness, including in hospitals and healthcare services. Our study analyzes documents, legislation, and data obtained from secondary public bases or via the Law on Access to Information. Direct investments and merger and acquisition acts in the private health sector were considered. Five phases were identified: inaugural planning, regulated expansion, legal restriction, sectorized release, and expanded opening. From 2016 to 2020, the amount of foreign resources entering the country's healthcare services was almost ten times more than the previous five-year period. Thirteen companies or funds were identified, most of them from the United States. Regulation allowing for the opening of foreign capital were preceded by business lobbies and public-private interactions that can affect the quality of public policies and the integrity of the legislative process. The invested capital seeks established and profitable companies in various segments of activity. Admission occurs in non-universal private care networks, which serve specific, geographically concentrated clientele. We conclude that foreign capital, an element of health financialization process, is expressed as a possible vector of the expansion of inequalities in the population's access to health services and as an additional obstacle to the consolidation of the Brazilian Unified National Health System.


Este estudio describe la historia de la legislación, analiza la trayectoria y dimensiona el capital extranjero en el sistema de salud en Brasil. La Ley Orgánica de Salud restringió la participación de capital extranjero, las legislaciones sectoriales permitieron el posterior ingreso a la asistencia médica complementaria y, en el 2015, una nueva ley promovió la apertura sin restricciones, incluso en hospitales y servicios de salud. El estudio analizó documentos, legislación y datos de bases públicas secundarias u obtenidos por medio de la Ley de Acceso a la Información. Se consideraron inversiones directas y actos de fusiones y adquisiciones en el sector privado de la salud. Se identificaron cinco etapas: ordenamiento inaugural, expansión regulada, restricción legal, liberación sectorizada y apertura ampliada. Del 2016 al 2020 ingresaron al país casi diez veces más recursos extranjeros en servicios de salud que en el quinquenio anterior. Se identificaron 13 empresas o fondos, la mayoría con origen en los EE.UU. Las reglas que permitieron la apertura al capital extranjero fueron precedidas por cabildeos empresariales e interacciones público-privadas que pueden afectar la calidad de las políticas públicas y la integridad del proceso legislativo. El capital aportado busca empresas ya consolidadas y más rentables, en diversos segmentos de actividad. El ingreso se da en redes asistenciales privadas no universales, que atienden a una clientela específica y geográficamente concentrada. Se concluye que el capital extranjero, elemento del proceso de financiarización de la salud, se expresa como un posible vector de la ampliación de desigualdades en el acceso de la población a los servicios de salud y como un obstáculo adicional para la consolidación del Sistema Único de Salud.


Assuntos
Setor Privado , Programas Governamentais , Política Pública , Brasil , Assistência Médica
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00123521, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360283

RESUMO

Coalizações de governo distintas encontram limites para produzir mudanças na orientação de políticas. O objetivo foi descrever a orientação política dos partidos de coalização, o aporte financeiro, a estrutura e o desempenho da assistência médica e odontológica em duas regiões de saúde brasileiras distintas socioeconomicamente e na oferta de serviços. Utilizaram-se indicadores a partir de dados oficiais relativos ao período de 2007 a 2014 e caraterísticas da coalização partidária definidas pelas preferências eleitorais municipais e de intensidade da competição eleitoral em cada estado da respectiva região. Maior aporte financeiro per capita e maior porcentagem de população potencialmente coberta pela atenção básica e pelas equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família estavam relacionados com o município-polo da região de coalização partidária mais à esquerda, ao passo que o município-polo da região de coalização partidária mais à direita mostrou aumento expressivo na porcentagem de população potencialmente coberta por médicos. Em ambos os municípios-polo, a efetividade melhorou. Os achados confirmaram a noção de que as coalizações mais à esquerda aportam mais recursos em políticas sociais, mas encontram limites para superar desigualdades estruturais e converter suas preferências programáticas em políticas efetivas.


Various government coalitions encounter limits when attempting to implement policy changes. The study aimed to describe the policy orientation of party coalitions, budget outlay, and the structure and performance of medical and dental care in two health regions of Brazil with different socioeconomic conditions and supplies of services. The indicators used were based on official data from 2007 and 2014 and characteristics of the party coalition defined by municipal electoral preferences and the intensity of electoral competition in each state of the respective major geographic region. Higher per capita budget outlay and higher percentage of the population potentially covered by primary care and by the oral health teams under the Family Health Strategy were related to the regional hub municipality with a more left-leaning party coalition, while the regional hub municipality with the more right-leaning party coalition showed an important increase in the percentage of the population potentially covered by physicians. The effectiveness improved in both hub municipalities. The findings confirmed the notion that more left-leaning coalitions tend to earmark more budget resources for social policies but encounter limits for overcoming structural inequalities and for converting their platform preferences into actual policies.


Coaliciones de gobierno distintas encuentran límites para producir cambios en la orientación de políticas. El objetivo fue describir la orientación política de los partidos de coalición, el aporte financiero, la estructura y desempeño de la asistencia médica y odontológica en dos regiones de salud brasileñas, distintas socioeconómicamente y en la oferta de servicios. Se utilizaron indicadores a partir de datos oficiales relacionados con el período de 2007 a 2014 y características de la coalición partidaria, definidas por las preferencias electorales municipales y de intensidad en la competición electoral en cada estado de la respectiva región. Mayor aporte financiero per cápita y mayor porcentaje de población potencialmente cubierta por la atención básica y por los equipos de salud bucal de la Estrategia Salud de la Familia estaban relacionados con el municipio polo de la región de la coalición partidaria más a la izquierda, mientras que el municipio polo de la región de coalición partidaria más a la derecha mostró un aumento expresivo en el porcentaje de población potencialmente cubierta por médicos. En ambos municipios polo, la efectividad mejoró. Los resultados confirmaron la noción de que las coaliciones más a la izquierda aportan más recursos en políticas sociales, pero encuentran límites para superar desigualdades estructurales y convertir sus preferencias programáticas en políticas efectivas.

13.
Physis (Rio J.) ; 32(1): e320105, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1376013

RESUMO

Resumo O estudo tem como objetivo conhecer as percepções dos gestores acerca dos avanços, barreiras e desafios do processo regionalização. Estudo qualitativo realizado por meio de 40 entrevistas em profundidade com os gestores das regiões de saúde dos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e Tocantins, analisadas com auxílio do software Iramuteq. O primeiro eixo demonstrou a falta de financiamento, a dificuldade e os esforços para prover as ações e serviços, bem como as iniquidades no acesso. O segundo eixo revelou dinâmica da organização e funcionamento regional, que apresenta avanços, sobretudo no modus operandi da organização regional, que conta com melhorias na organização e no desempenho dos Colegiados Intergestores Regionais. Todavia, demonstrou-se que há que se continuar investindo na construção de coordenação federativa cooperativa para melhor organização e redução das desigualdades regionais.


Abstract The study aims to understand the perceptions of managers about the advances, barriers and challenges of the regionalization process. Qualitative study carried out through 40 in-depth interviews with managers of health regions in the states of Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais and Tocantins, analyzed using the Iramuteq software. The first axis demonstrated the lack of funding, the difficulty and efforts to provide actions and services, as well as inequities in access. The second axis revealed the dynamics of the regional organization and functioning, which presents advances, especially in the modus operandi of the regional organization, which includes improvements in the organization and performance of the Regional Inter-Management Collegiate. However, it showed that it is necessary to continue investing in the construction of cooperative federative coordination for better organization and reduction of regional inequalities.


Assuntos
Humanos , Percepção , Regionalização da Saúde , Sistema Único de Saúde , Gestor de Saúde , Governança em Saúde , Brasil , Gestão em Saúde , Integralidade em Saúde
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(10): 4425-4437, out. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1345707

RESUMO

Resumo O objetivo foi analisar, em perspectiva comparada, estratégias e ações políticas adotadas em resposta à pandemia de COVID-19 na Alemanha e na Espanha em 2020. Baseando-se no institucionalismo histórico, o foco foi a institucionalidade da atuação governamental em cinco dimensões de atuação. Os resultados evidenciaram diferentes capacidades estatais na coordenação, implementação e efetividade de estratégias. Pontos fortes da gestão e governança da crise estão relacionados ao reconhecimento da sua gravidade e capacidade de negociação; capacidade de produção nacional de insumos e equipamentos; e amplo direcionamento de recursos fiscais e financeiros do governo central para as áreas sanitária, social e econômica. Esses aspectos variaram entre os casos, atuando como diferencial relevante na resposta governamental. Outros diferenciais foram: estrutura do sistema de saúde; disponibilidade de trabalhadores; e sistema nacional de ciência e tecnologia, destacando a importância de investimentos de médio e longo prazo.


Abstract This study aimed to analyze comparatively strategies and political actions adopted in response to the COVID-19 pandemic in Germany and Spain in 2020. Based on historical institutionalism, we focused on the institutionality of government action in five work dimensions. The results showed different state capacities in coordination, implementation, and effectiveness of strategies. Crisis management and governance strengths are related to recognizing its severity and negotiation skills; national production capacity of supplies and equipment; and broad targeting of fiscal and financial resources from central government to health, social, and economic areas. These aspects varied between cases, acting as a relevant differential in governmental response. Other differentials were health system's structure; availability of workers; and national science and technology system, highlighting the importance of medium and long-term investments.


Assuntos
Humanos , COVID-19 , Espanha , Pandemias , SARS-CoV-2 , Alemanha
15.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20211010. 96 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1362015

RESUMO

Redes Vivas e Bolhas de Sabão é um escrito cartográfico de uma pesquisadora brincante em uma jornada de formação e transformação produzida no encontro com multiplicidades de viventes na construção de Redes de Cuidado em Saúde. É uma cartografia fruto de estudos de doutoramento, mas que vai além desses estudos pois remete ao modo de existir que começa do fervilhar das artes de quem dá seus primeiros passos ao som de frevo, maracatu e do carnavalizar nas ruas de Recife, capital de Pernambuco, no nordeste do Brasil. No decorrer da pesquisa, no encontro com as pessoas e processos, produziu-se a transformação da própria pesquisadora e de participantes desse estudo. O que nos uniu nesse caminho foi o cuidado compartilhado. Assim, a partir de demandas de uma pesquisa Nacional denominada Rede de Avaliação Compartilhada ­ RAC construiu-se uma rede de pessoas em torno do questionamento sobre o que é essa tal rede de pessoas que potencializam o cuidado em saúde a pessoas com transtornos mentais. Foi-se então criando dispositivos como prélúdico para convidar as pessoas a entrarem também nessa narrativa para o traço da cartografia; também se produziu movimentos em torno de usuário-guia entre outras ferramentas do método. Construiu-se ainda e principalmente pactuações e produção de conhecimento com gestores, trabalhadores e usuários de Centros de Atenção Psicossocial ­ CAPS, Equipe de Saúde da Família ­ ESF e Equipe de Consultório na Rua e Equipe de Consultório na Rua. Fomos juntos tecendo narrativas para compreender processos de cuidado, que vai muito além de descrição de procedimentos assistenciais, mas expressa afetos articulados ao cuidado e que marcam encontros para a produção de vida por ela mesma. E foi assim, nessas caminhadas em Redes Vivas, que aconteceu o encontro com Maria e Pedro. Maria, mulher, mãe e cuidadora, que existe no lusco-fusco do cuidar do outro, e mesmo depois de perder seus filhos pela criminalidade e adoção, ainda se move para o cuidado enquanto território do existir. E Pedro, que mesmo parado em um estado de torpor nas esquinas de ruas praieiras, ensinou-nos a ver o mar de possibilidades em jogadas de xadrez. E foi ele que nos mobilizou a questionar e produzir cuidados para além dos muros de serviços de saúde, mas contando com profissionais de saúde e pessoas daquelas esquinas que iam e vinham em seus movimentos e estavam também olhando para ele, por ele. Pedro não é pedra parada, mas é aquele que nos questiona a construir multiplicidades de formas de cuidar em saúde em Redes Vivas, algo tão delicado e complexo como uma Bolha de Sabão.


Assuntos
Saúde Pública , Educação em Saúde , Política de Saúde , Sistemas de Saúde
16.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20210916. 220 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1342097

RESUMO

O livro "Literatura e Saúde Pública" reúne autoras/es de todo o Brasil em uma coletânea de rara beleza e que dialogam com os cenários e temáticas da saúde. O livro é uma parceria entre a Editora Rede Unida e o Laboratório de Políticas Públicas, Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS). São dois volumes compostos por contos, crônicas, poemas e relatos que discutem a complexidade do ato de cuidar e tensionando, por meio da escrita criativa, a relação entre ficção e realidade. A imagem de capa e as ilustrações principais foram criadas por trabalhadoras/es e usuárias/os do CAPS AD III Amanhecer da cidade de Canoas/RS. O segundo volume foi prefaciado por Ricardo Braga, que analisa as interrelações entre a saúde e literatura que se desdobram nos capítulos do livro. Estas narrativas compõem um mosaico de produções heterogêneas, relacionando variados períodos históricos, variadas políticas públicas, categorias sociais diversas, tecnologias e suas incidências sobre os corpos, aprisionando ou expandindo limites. Foram abordadas diferentes enfermidades, peregrinações nos sistemas de saúde e pelos territórios diversos e singulares e as burocracias que desafiam a vida. Foram evocados corpos doentes ou adoecidos, vulneráveis ou vulnerabilizados, enfrentando kafkianas burocracias do Estado e também criando alternativas de fuga e de modos de vida, desbravando a selvageria do capitalismo, desvelando nuances do sistema sensíveis às fragilidades do corpo e da alma. Este volume, "Literatura e Saúde Pública: Territórios e Cuidado: gênero, família, vida e morte", leva o leitor diretamente para os cenários do cuidado. As políticas públicas de saúdedeixam de ser vistas apenas como um conjunto de programas, protocolos, instituições, redes de atendimento, e ganham carne, corpo, sangue e suor. Os modos como são afetados, no dia a dia, pacientes e profissionais da saúde, estão situados na trama dos encontros humanos, onde a vulnerabilidade de ambos os lados, do paciente e dos profissionais, produz os excessos da experiência vivida, ultrapassa os protocolos e exige ser dita, escrita, ficcionada, elaborada. São produções narrativas que transpõem sintomas individuais e institucionais em uma miríade de cenários figurados, tão ricos quanto só a arte pode criar para, ao mesmo tempo, ultrapassar e tornar sustentável o vivido. As descrições/invenções de realidades matizaram o contato do corpo com a norma, com o Estado e com as políticas públicas da saúde, abrindo a experiência do adoecer e do cuidar para novos significados e sensibilidades que a escrita imaginativa pode produzir.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Sistemas de Saúde , Saúde Pública , Disparidades nos Níveis de Saúde , Literatura
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(6): 2323-2333, jun. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1278683

RESUMO

Resumo À luz da análise comparada de sistemas de saúde (SS), discutimos três fenômenos estratégicos para a universalização do SUS: a) os gastos tributários em saúde; b) o financiamento estatal de planos privados de servidores públicos; c) a demanda sindical por planos privados. Dentre os tipos-ideais de SS, o SUS é universal na lei, mas híbrido na prática: beveridgeano na atenção primária à saúde (APS) e misto no cuidado especializado/hospitalar; sem ser universal na realidade (gastos públicos são só 43% dos gastos totais em saúde). Há grande subsídio estatal ao setor privado, via gastos tributários em saúde (30% do orçamento federal na saúde) e financiamento de planos privados para servidores públicos, o que gera incoerência, segmentação do sistema de saúde e iniquidades. Apesar do apoio genérico ao SUS, os movimentos sindicais vem usando planos de saúde na contratação coletiva (76% deles), reforçando o setor privado. A redução dos gastos tributários em saúde - incluindo o financiamento estatal dos planos privados de servidores - aumentaria significativamente o orçamento do SUS e facilitaria a articulação entre sanitaristas e sindicalistas, aproximando a grande força dos sindicatos da longa luta pela universalidade do SUS e da APS.


Abstract In the light of the comparative analysis of health systems, we discuss three strategic phenomena for the SUS universalization, as follows: a) health tax expenditures; b) State funding of private plans for public servants; and c) trade union's demand for private health plans. Among the ideal types of health systems, SUS is universal in law, but hybrid in practice: Beveridgian in primary health care (PHC) and mixed in specialized/hospital care; without really being universal (public spending is only 43% of total health expenditure). There is a massive state subsidy to the private sector, through health tax expenditures (30% of the federal health budget) and financing of private plans for public servants, which generates incoherence, segmentation of the health system and inequities. Despite the general support to the SUS, the union movements have been using private health plans in collective recruitment (76% of them), reinforcing the private sector. Reducing health tax expenditures - including state funding of servants' private plans - would significantly increase the SUS budget and facilitate articulation between health workers and trade unionists, bringing the high strength of unions closer to the long struggle for the universality of the SUS and PHC.


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde , Seguro Saúde , Setor Privado , Sindicatos
18.
Rev. APS ; 23(2): 316-334, 2021-06-23.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1357761

RESUMO

Cuba e Brasil são países muito diferentes que construíram seus sistemas de saúde baseados nas premissas da Atenção Primária em Saúde. Objetivo: descrever, comparativamente, a organização dos sistemas de saúde brasileiro e cubano, a fim de identificar as melhores práticas. Método: estudo de caso, exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa, com diferentes estratégias de coleta de dados. Principais resultados: Brasil é um país continental, de extremas diferenças e desigualdades, que construiu o Sistema Único de Saúde no final dos anos 1980 e tem vivido inúmeras ameaças para a manutenção da saúde como um direito universal. Cuba construiu o Sistema Nacional de Saúde a partir da Revolução de 1959 e mantém, desde então, a saúde como um direito universal de toda a população. Dentre as principais diferenças, destacamos: a participação social e o financiamento, totalmente público em Cuba em contraposição ao crescente financiamento privado no Brasil.


Cuba and Brazil are very different countries that have built their health systems based on the assumptions of Primary Health Care. Objective: to describe comparatively the organization of Brazilian and Cuban health systems in order to identify best practices. Method: case study, exploratory- descriptive, qualitative approach, with different strategies of data collection. Main results: Brazil is a continental country with extreme differences and inequalities, which built the Unified Health System in the late 1980s and has experienced numerous threats to maintaining health as a universal right. Cuba built the National Health System as of the 1959 Revolution and has since maintained health as a universal right of the entire population. Among the main differences, we highlight: social participation and financing, totally public in Cuba as opposed to the growing private financing in Brazil.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sistemas de Saúde
19.
Rev. panam. salud pública ; 45: e29, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1252023

RESUMO

ABSTRACT There is growing recognition that health and well-being improvements have not been shared across populations in the Americas. This article analyzes 32 national health sector policies, strategies, and plans across 10 different areas of health equity to understand, from one perspective, how equity is being addressed in the region. It finds significant variation in the substance and structure of how the health plans handle the issue. Nearly all countries explicitly include health equity as a clear goal, and most address the social determinants of health. Participatory processes documented in the development of these plans range from none to extensive and robust. Substantive equity-focused policies, such as those to improve physical accessibility of health care and increase affordable access to medicines, are included in many plans, though no country includes all aspects examined. Countries identify marginalized populations in their plans, though only a quarter specifically identify Afro-descendants and more than half do not address Indigenous people, including countries with large Indigenous populations. Four include attention to migrants. Despite health equity goals and data on baseline inequities, fewer than half of countries include time-bound targets on reducing absolute or relative health inequalities. Clear accountability mechanisms such as education, reporting, or rights-enforcement mechanisms in plans are rare. The nearly unanimous commitment across countries of the Americas to equity in health provides an important opportunity. Learning from the most robust equity-focused plans could provide a road map for efforts to translate broad goals into time-bound targets and eventually to increasing equity.


RESUMEN Cada vez es mayor el reconocimiento de que las mejoras en cuanto a la salud y el bienestar no han llegado por igual a todos los segmentos de la población en la Región de las Américas. En este artículo se analizan 32 políticas, estrategias y planes nacionales del sector de la salud con respecto a diez áreas distintas relativas a la equidad en la salud. El objetivo es comprender, desde una perspectiva, cómo se está abordando la equidad en la Región. Se ha encontrado una variación significativa, tanto en sustancia como en estructura, sobre la manera en que se maneja el tema en los planes de salud. Casi todos los países incluyen explícitamente la equidad en la salud como una meta clara y la mayoría abordan los determinantes sociales de la salud. En la formulación de estos planes se ha documentado desde ningún proceso participativo hasta procesos participativos exhaustivos y sólidos. En muchos planes se han incluido políticas sustantivas centradas en la equidad, como aquellas para mejorar la accesibilidad física a la atención de salud y el acceso a medicamentos asequibles, pero en ningún país se incorporan todos los aspectos analizados. Si bien los países contemplan a los grupos marginados en sus planes, solo una cuarta parte identifica específicamente a las personas afrodescendientes y más de la mitad de los países no considera a las personas indígenas, incluso en el caso de algunos países con una población indígena grande. Cuatro países contemplan la atención médica a los migrantes. A pesar de que existen metas sobre la equidad en la salud y datos de línea de base sobre las inequidades, menos de la mitad de los países incluyen metas con plazos para reducir las inequidades en la salud absolutas o relativas. No son habituales tampoco en los planes los mecanismos de rendición de cuentas claros, como educación, presentación de informes o cumplimiento de los derechos. Los países de la Región de las Américas muestran un compromiso casi unánime con la equidad en la salud, lo cual brinda una oportunidad importante. Aprender de los planes para la equidad más sólidos podría proporcionar una hoja de ruta para las iniciativas que tratan de traducir algunas metas amplias en metas con plazos específicos que puedan eventualmente mejorar la equidad.


RESUMO É cada vez mais aceito que os avanços em saúde e bem-estar não são partilhados por todas as populações nas Américas. Neste artigo são analisadas 32 políticas, estratégias e planos nacionais de saúde em 10 áreas distintas de equidade em saúde com o objetivo de entender, de uma única perspectiva, como a equidade está sendo contemplada na região. Existem diferenças consideráveis na forma e conteúdo do enfoque dado a esta questão nos planos de saúde. Quase todos os países estabelecem explicitamente a equidade em saúde como uma meta clara e a maioria aborda os determinantes sociais da saúde. O processo participativo documentado na elaboração dos planos também é variável, desde inexistente a amplo e decidido. Muitos planos contêm políticas concretas com foco central em equidade, por exemplo, políticas para melhorar a acessibilidade física à assistência de saúde e o acesso a medicamentos a preços razoáveis, mas nenhum país inclui todos os aspectos aqui examinados. Os países identificam as populações marginalizadas nos seus planos, porém, apenas um quarto distingue especificamente os afrodescendentes e mais da metade não contempla os povos indígenas, mesmo onde as populações indígenas são em grande número. Quatro países consideram a atenção aos migrantes. Embora existam metas de equidade em saúde e dados relativos a iniquidades de base, menos da metade dos países incorpora em seus planos metas com prazos definidos para reduzir as desigualdades absolutas ou relativas em saúde. Instrumentos claros de responsabilidade como educação, prestação de contas ou respeito aos direitos são raramente vistos. O compromisso praticamente unânime dos países das Américas com a equidade em saúde oferece uma oportunidade importante. Os planos mais bem fundados com enfoque em equidade poderiam servir de exemplo para guiar os esforços de converter metas gerais em metas com prazos definidos e, em última instância, aumentar a equidade.


Assuntos
Humanos , Planos e Programas de Saúde , América , Equidade em Saúde , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde
20.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3433, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1280482

RESUMO

Objective: to build and validate a matrix for normative evaluation of the Integrated Health System of Borders. Method: a methodological study, composed by the construction of an evaluation matrix elaborated in three stages: elaboration of the logical model, containing the triad of structure, process and result; definition of evaluative questions and appearance and content validation of the matrix. Appearance and content validation were performed simultaneously by seven judges. For data collection, an online questionnaire and the Delphi technique were used and, for analysis, the Content Validity Index and Content Validity Ratio. Results: the evaluation matrix containing 24 questions was submitted to two evaluations for its appearance and content validation. In the first, the overall mean Content Validity Index was 99.40% and the Content Validity Ratio was 0.90. In the second, the Content Validity Index was 100% and the Content Validity Ratio, 1.0; there were no new proposals and the matrix was made up of 24 questions. The matrix was considered intelligible in terms of appearance validation. Conclusion: the evaluation matrix of the Integrated Health System of the Borders is validated in terms of appearance and content for analyzing the performance of public actions and policies in border regions.


Objetivo: construir e validar uma matriz para avaliação normativa do Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras. Método: estudo metodológico, composto pela construção de uma matriz avaliativa elaborado em três etapas: elaboração do modelo lógico, contendo a tríade estrutura, processo e resultado; definição de questões avaliativas e validação aparente e de conteúdo da matriz. A validação aparente e de conteúdo foi realizada simultaneamente por sete juízes. Para a coleta de dados utilizou-se questionário on-line e a técnica Delphi, e para análise, o Índice de Validade de Conteúdo e Razão de Validade de Conteúdo. Resultados: a matriz de avaliação contendo 24 questões foi submetida a duas avaliações para a sua validação aparente e de conteúdo. Na primeira, o Índice de Validade de Conteúdo médio geral foi de 99,40% e a Razão de Validade de Conteúdo de 0,90. Na segunda, o Índice de Validade de Conteúdo foi de 100% e a Razão de Validade de Conteúdo de 1.0, não houve novas proposições e a matriz foi constituída de 24 questões. A matriz foi considerada inteligível quanto à validação de aparência. Conclusão: a matriz avaliativa do Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras encontra-se validada quanto à aparência e conteúdo para análise do desempenho de ações e políticas públicas em regiões de fronteira.


Objetivo: construir y validar una matriz para evaluar la normativa del Sistema Integrado de Salud de las Fronteras. Método: estudio metodológico, compuesto por la construcción de una matriz de evaluación elaborado en tres etapas: elaboración del modelo lógico, que contiene tres componentes: estructura, proceso y resultado, definición de cuestiones evaluativas y validación de aspecto y de contenido de la matriz. Siete jueces realizaron la validación de aspecto y de contenido en forma simultánea. Para la recolección de datos se utilizó un cuestionario online y la técnica Delphi y, para el análisis, el Índice de Validez de Contenido y la Relación de Validez de Contenido. Resultados: se sometió la matriz de evaluación con 24 preguntas a dos evaluaciones para su validación de aspecto y de contenido. En la primera, el Índice de Validez de Contenido medio general fue del 99,40% y la Relación de Validez de Contenido fue de 0,90. En la segunda, el Índice de Validez de Contenido fue del 100% y la Relación de Validez de Contenido fue de 1,0; no hubo nuevas propuestas y la matriz quedó constituida por 24 preguntas. Se consideró la matriz inteligible respecto a la validación de aspecto. Conclusión: la matriz de evaluación del Sistema Integrado de Salud de las Fronteras se encuentra validada en cuanto a aspecto y contenido para el análisis del desempeño de acciones y políticas públicas en regiones de frontera.


Assuntos
Política Pública , Áreas de Fronteira , Sistemas de Saúde , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Inquéritos e Questionários , Estudo de Validação , Atenção à Saúde , Política de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA